domingo, 26 de dezembro de 2010

Feliz 2011!!!


"O segredo não é correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas
venham até você." (Mário Quintana)

Que seus jardins estejam sempre floridos e perfumados em 2011, para que
sejam atrativos para lindas borboletas!
A todos um grande ano!!!
Beijo gigante.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dez conselhos para viver a religião


                                                     
1. Religue-se. Evite o solipsismo, o individualismo, a solidão nefasta. Religue-se ao mais profundo de si mesmo, lá onde se cultivam os bens infinitos; à natureza, da qual somos todos expressão e consciência; ao próximo, de quem inevitavelmente dependemos; a Deus, que nos ama incondicionalmente. Isto é religião, re-ligar.
 2. Tenha presente que as religiões surgiram na história da humanidade há cerca de oito mil anos. A espiritualidade, porém, é tão antiga quanto a própria humanidade. Ela é o fundamento de toda religião, assim como o amor em relação à família. Busque na sua religião aprimorar a sua espiritualidade. Desconfie de religião que não cultiva a espiritualidade e prioriza dogmas, preceitos, mandamentos, hierarquias e leis.
 
3. Verifique se a sua religião está centrada no dom maior de Deus: a vida. Religião centrada na autoridade, na doutrina, na ideia de pecado, na predestinação, é ópio do povo. "Vim para que todos tenham vida e vida em abundância", disse Jesus (João 10,10). Portanto, a religião não pode manter-se indiferente a tudo que impede ou ameaça a vida: opressão, exclusão, submissão, discriminação, desqualificação de quem não abraça o mesmo credo.
 4. Engaje-se numa comunidade religiosa comprometida com o aprimoramento da espiritualidade. Religião é comunhão. E imprima à sua comunidade caráter social: combate à miséria; solidariedade aos pobres e injustiçados; defesa intransigente da vida; denúncia das estruturas de morte; anúncio de um "outro mundo possível", mais justo e livre, onde todos possam viver com dignidade e felicidade.
 
5. Interiorize sua experiência religiosa. Transforme o seu crer no seu fazer. Reduza a contradição entre a sua oração e a sua ação. Faça pelos outros o que gostaria que fizessem por você. Ame assim como Deus nos ama: incondicionalmente.
 
6. Ore. Religião sem oração é cardápio sem alimento. Reserve um momento de seu dia para encontrar-se com Deus no mais íntimo de si mesmo. Medite. Deixe o Espírito divino lapidar o seu espírito, desatar os seus nós interiores, dilatar sua capacidade amorosa.
 
7. Seja tolerante com as outras religiões, assim como gostaria que fossem com a sua. Livre-se de qualquer tendência fundamentalista de quem se julga dono da verdade e melhor intérprete da vontade de Deus. Procure dialogar com aqueles que manifestam crenças diferentes da sua. Quem ama não é intolerante.
 
8. Lembre-se: Deus não tem religião. Nós é que, ao institucionalizar diferentes experiências espirituais, criamos as religiões. Todas elas estão inseridas neste mundo em que vivemos e mantêm com ele uma intrínseca inter-relação. Toda religião desempenha, na sociedade em que se insere, um papel político, seja legitimando injustiças, ao se manter indiferente a elas, seja ao denunciá-las profeticamente em nome do princípio de que somos todos filhos e filhas de Deus. Portanto, temos o direito de fazer da humanidade uma família.
 
9. A árvore se conhece pelos frutos. Avalie se a sua religião é amorosa ou excludente, semeadoras de bênçãos ou arauto do inferno, serva do projeto de Deus na história humana ou do poder do dinheiro.
 
10. Deus é amor. Religião que não conduz ao amor não é coisa de Deus. Mais importante que ter fé, abraçar uma religião, frequentar templos, é amar. "Ainda que eu tivesse fé capaz de transportar montanhas, se não tivesse o amor isso de nada me serviria", disse o apóstolo Paulo (1 Coríntios 13, 2). Mais vale um ateu que ama que um crente que odeia, discrimina e oprime. O amor é a raiz e o fruto de toda verdadeira religião; e a experiência de Deus, de toda autêntica fé. 
 
[Autor do romance "Um homem chamado Jesus" (Rocco, Brasil), entre outros livros.  Copyright 2010 -  - Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].

* Escritor e assessor de movimentos sociais

domingo, 5 de dezembro de 2010

Com Jesus

Ontem estive no Show do Grupo Bem e tive a oportunidade de conhecer o trabalho de Júnior Vidal.
Simplesmente lindo!!!
Um pouquinho pra vcs!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Atenção!!!

Localidade: Cachoeiro de Itapemirim
Data: 05/12/2010
Horário: 09hs00min – 15hs15min
08:00 – 09:00 – Recepção, inscrição e lanche.
09:00 – 09:30 – Abertura – Vilson
  • Prece
  • Roteiro
  • Informações gerais
09:30 – 10:20 – Teoria  – Eliomar
  • Influenciações Espirituais Sutis
10:20 – 11:10 – Teoria – Bernadete
  • Questões no Atender
11:10 – 12:00 – Teoria – Jacira
  • Contribuição Espírita para o Trabalho
12:00 – 13:30 - almoço
13:30 – 15:00 – Equipe
  • Dinâmica Interativa
15:00 – 15:15 – Encerramento – Vilson
  • Informações
  • Agradecimento
  • Prece

domingo, 28 de novembro de 2010

Dia a Dia - por Emmanuel

Nas curtas viagens do dia-a-dia, todos nós encontramos o próximo, para cuja dificuldade somos o próximo mais próximo.
Imaginemo-nos, assim, numa excursão de cem passos que nos transporte do lar à rua. Não longe, passa um homem que não conseguimos, de imediato, reconhecer.
"Quem será? - perguntamos em pensamento.
E a Lei de Amor no-lo aponta como alguém que precisa de algo:
se vive em penúria, espera socorro;
se abastado, solicita assistência moral, de maneira a empregar, com justiça, as sobras de que dispõe;
se aflito, pede consolo;
se alegre, reclama apreço fraterno, para manter-se ajustado à ponderação;
se é companheiro, aguarda concurso amigo;
se é adversário, exige respeito;
se benfeitor, requer cooperação;
se malfeitor, demanda piedade;
se doente, requisita remédio;
se é dono de razoável saúde, precisa de apoio a fim de que a preserve;
se ignorante, roga amparo educativo;
se culto, reivindica estímulo ao trabalho, para desentranhar, a benefício dos semelhantes, os tesouros que acumula na inteligência;
se é bom, não prescinde de auxílio para fazer-
se melhor;
se é menos bom, espera compaixão, que o integre na dignidade da vida.
Ante o ensino de Jesus, pelo samaritano da caridade, poderemos facilmente entender que os outros necessitam de nós, tanto quanto necessitamos dos outros. E, para atender às nossas obrigações, no socorro mútuo, comecemos, à frente de qualquer um, pelo exercício espontâneo da compreensão e da simpatia.

sábado, 27 de novembro de 2010

Planetário da Ufes - ESDE

Hoje o ESDE foi muito especial!
Tenho certeza que todos ficaram pensando na grandiosidade das obras de Nosso Pai Celestial.
Me emocionei...






sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SEMINÁRIO : ENERGIA MENTAL E AUTOCURA

A Sociedade de Estudos Espíritas Irmão Tomé, em parceria com o Núcleo Espírita Irmão Maurício, realizará o seguinte SEMINÁRIO :
TEMA : ENERGIA MENTAL E AUTOCURA
LOCAL : Irmão Tomé - Rua Arlindo Dias, 101 - Morada de Camburi - Vitória
DATA : 11/DEZEMBRO/2010 - SÁBADO
HORÁRIO : 14 às 18 horas
TAXA DE INSCRIÇÃO : R$ 10,00
INSCRIÇÃO : Atraves do e-mail : roberto_damascen@uol.com.br
PAGAMENTO : no local e na hora do evento


ALÍRIO DE CERQUEIRA FILHO, é médico, biólogo com ênfase em ecologia, pós-graduado em psiquiatria, psicologia, psicoterapia transpessoal e medicina homeopática, tem também formação em Terapia Regressiva a Vivências Passadas, bem como Master practitioner na Arte de Programação Neurolingüística.
Como expositor espírita, realiza palestras e seminários por todo o Brasil e o Exterior.
Possui larga experiência no trabalho com o psiquismo humano, tanto como psicoterapeuta quanto como educador transpessoal.
Experiência adquirida em 16 anos de prática clínica e nos inúmeros cursos, workshops e palestras que tem realizado ao longo de sua carreira. Participa do movimento espírita há 26 anos, tendo já exercido vários cargos na diretoria executiva da FEEMT – Federação Espírita Estado do Mato Grosso. Atualmente é coordenador de assuntos da família da FEEMT.

Obras do autor publicadas pela Ebm Editora :

Energia Mental e Autocura
Modelos de Liderança, Trabalho e Autotransformação
Medite e Viva Melhor Vl. 2
Fora da Caridade Não Há Salvação
Saúde da Relação Pais e Filhos
Medite e Viva Melhor Vl. 1
Saúde Existencial
Psicoterapia a Luz do Evangelho de Jesus
Jesus e Kardec
Saúde Espíritual
Cura Espíritual da Depressão
Saúde das Relações Familiares

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Linda canção!!!

Uma linda reflexão...

Festa da Evangelização - Out/2010

Atrasado, mas saiu! rsrsrs
Espero que gostem!



Esqueci de colocar no slide, mas as fotos foram tiradas por: Patrícia Pavão

NEIM TEM NOVA DIRETORIA

DIRETORIA:


Presidente: José Carlos Fiorido;
Vice-Presidente de Administração: Aloísio Leão Filho;
Vice-Presidente de Doutrina: Antonio Cosme Del Rey;
Vice-Presidente de Família: Soraya Luana Rodrigues Souza.


DIRETORES DE DEPARTAMENTOS:



Departamento da Infância e Juventude: Maria do Perpétuo Socorro Vendramini Orletti
Departamento Assistência e Promoção Social: Dulciana Medeiros Coronato
Departamento de Orientação Mediúnica: Aloísio Leão Filho
Departamento de Comunicação Social Espírita: Rodrigo de Souza Calente
Departamento de Assistência Espiritual: José Carlos Fiorido
Departamento de Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita: Marli Zordan
Setor de Patrimônio: Aleixo Santana Batista
Setor da Tesouraria: Hekssandro Vassoler
Setor de Secretaria: Viviane Decoté Paneto Neves    





segunda-feira, 22 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

Sonda-me Senhor!

Essa canção, precisamente, esta oração, foi tocada e cantada pelo nosso tio Vassoler no grupo do ESDE.
A foto não consegui postar, mas para confirmar a informação, fora as testemunhas, alguns copos do NEIM ficaram trincados... brincadeirinha! ;)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

As cartas psicografadas por Chico Xavier



As cartas psicografadas por Chico Xavier é um filme de conversas e silêncio. Mães e pais que perderam filhos, procuraram Chico, receberam cartas. Sentimentos, lembranças, imagens da falta de alguém. A procura por alento para a dor sem nome. As palavras chegam em papel manuscrito. As cartas são lidas. Sobreviver a isso, viver ainda assim. As cartas são os elos entre mães e filhos, entre Chico e essas mães e seus filhos, entre o público e o filme.
Estará em cartaz em Vitória dos dias 12 a 18 de novembro:
Cine Jardins
Sessões às 19h20min
Shopping Jardins – R. Carlos Eduardo Monteiro de Lemos, 262
Tel.: (27) 3314-5000

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Divulgando...

Quem ama...


Quem ama nada exige.Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-se para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
* * *
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.
4a edição. Araras, SP: IDE, 1987.

sábado, 30 de outubro de 2010

Não estás deprimido!

Não estás deprimido, estás distraído.
Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia.
Não estás deprimido, estás distraído.
Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.
Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção.
Não existe a morte, apenas a mudança.
És movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha;a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.
E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: “Amarás ao próximo como a ti mesmo.”
Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
E não te deixes enganar por alguns maus, por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.
*   *   *
Enfrentamos momentos em que os pensamentos depressivos, desencorajadores parecem desejar tomar conta de tudo.
Os ombros caem… A voz baixa de tom… Os olhos já não se abrem tanto...
Tais momentos, porém, devem durar apenas o tempo da reflexão necessária, o tempo da conquista da sabedoria e, logo depois, devem ser seguidos por nova atitude.
Uma nova atitude de renovação, de mudança, que nos faz trilhar por novos caminhos, com novas forças.
De nada adianta se entregar à inércia emocional. De nada adianta a autopiedade.
Não são caminhos, são paredes que construímos à nossa frente, impedindo a nós mesmos de prosseguir.
Não nos permitamos distrair pelas mazelas da vida, esquecendo tão facilmente o bem que recebemos sempre.
Não nos deixemos desocupar, abrindo, através da hora vazia, portas e janelas para ondas de pensamento deletério que flutuam no ar.
A desocupação, a inutilidade são polos atraentes de influências perigosas, pelas quais pagaremos alto e amargo custo.
Afastemos a depressão de nosso coração. Abracemos a vida e o renascer diário com todo nosso amor.
 
Redação do Momento Espírita, com citação de texto
 de Facundo Cabral, que circula pela Internet.
Em 05.10.2009

Programação de Novembro

Data
Tema – As leis morais – Novembro
Palestrante
04/11/2010
Necessidade da vida social

06/11/2010
Vida de isolamento e o Voto de silêncio

07/11/2010
Laços de família

11/11/2010
O Homem e a natureza

13/11/2010
Família  Evangelização

14/11/2010
A evolução da civilização

18/11/2010
Influência do Espiritismo no progresso

20/11/2010
Progresso da legislação humana

21/11/2010
Igualdade natural

25/11/2010
Desigualdade das aptidões

27/11/2010
Desigualdades sociais

28/11/2010
Família  Evangelização

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


O trabalho voluntário na Casa Espírita

O voluntariado do amor

Xerxes Pessoa de Luna
O trabalho voluntário na Casa Espírita é um empreendimento de luz voltado para a edificação do amor na Humanidade, atendendo às recomendações de Jesus de que devemos nos amar uns aos outros como Ele nos amou. É tarefa que todo espírita de boa vontade deve realizar espontânea e naturalmente, com o coração cheio de alegria e felicidade.

Diante de uma realidade, onde o trabalho está associado a fontes de renda voltadas para as mais diversas necessidades do trabalhador, desenvolver atividades voluntárias em prol do bem-estar social e espiritual do semelhante, sem auferir nenhuma remuneração financeira por isso é, indubitavelmente, exemplo sublime de acolhimento ao chamado do Cristo para a construção de uma nova relação do trabalho com a felicidade, realização e segurança da criatura humana.

Razões que devem motivar os espíritas a participarem, com amor, do trabalho voluntário na Casa Espírita:

a) O trabalho como testemunho da fé em Deus e em Jesus


Ter fé em Deus e em Jesus não é, somente, acolher no íntimo seus ensinamentos, mas acima de tudo vivenciá-los. Demonstrá-la é dar a Deus o que é de Deus, é edificar o amor no coração, é expandir esse amor para as criaturas, é doar-se com dedicação para que a dor e o sofrimento sejam afugentados do nosso meio. Só isso bastaria para realizarmos nosso trabalho com alegria, sem falar da imensa felicidade de ter como companheiros de jornada os Voluntários de Jesus que habitam o plano espiritual da vida.
b) O trabalho como fonte de realização pessoal

O conceito de realização pessoal, geralmente, está associado a ganhos financeiros, prestígio profissional, influência social, alcance do mais alto cargo no âmbito do trabalho, e às mais variadas conquistas particulares, para citar alguns aspectos que fundamentam tal conceito.
Seus resultados, entretanto, visam, quase que unicamente, o bem-estar e o prazer do seu agente, ficando o semelhante numa posição secundária. Esse modelo, contudo, por ser individualista, não tem concorrido para a felicidade sustentável da criatura humana, uma vez que muitos dos seus adeptos não lograram êxito no seu propósito, pois a felicidade é uma conquista coletiva. Nesse contexto, a Doutrina Espírita nos dá um novo paradigma de realização pessoal, uma nova forma de sentir prazer e satisfação íntima. Esse novo modelo fundamenta-se em bem servir ao próximo, fazê-lo feliz, sem nenhuma recompensa exterior, pois estamos aqui para trabalhar na edificação do amor no coração das criaturas, único caminho capaz de nos fazer sentir a felicidade  plena e a sensação ímpar de realização.

Por atender plenamente a esse novo paradigma, o trabalho voluntário da Casa Espírita, nas suas mais variadas formas, deve ser vivenciado com muito desprendimento, dedicação, esmero e carinho, pois ao servirmos a tantos necessitados e aflitos dos dois lados da vida e também aos benfeitores espirituais que nos assistem, é como se ao Cristo estivéssemos servindo.

c) O trabalho como contribuição para um mundo futuro melhor

É certo que não vivemos num mundo ideal, haja vista os quadros de violência, injustiça, ganância, fome e miséria, que ainda fazem parte da nossa realidade. Se, por si sós, tais flagelos são indesejáveis, imagine-os atuando como fontes geradoras do alimento necessário à fortificação de alguns encarnados e desencarnados comprometidos com a quebra da paz e daharmonia social. Este estado de coisas tem raízes, naturalmente, na ausência de fraternidade, solidariedade e amor entre as criaturas.

Sabemos também que esta não será nossa última reencarnação na Terra, pois ainda temos que aqui retornar a fim de dar cumprimento a outros compromissos relacionados com nosso programa evolutivo. Trabalhar hoje no voluntariado do bem com essa lucidez de consciência é plantar, na sociedade e nas almas de tantos aflitos e desencontrados na vida, sementes que com o tempo florescerão e darão os frutos apropriados à efetivação da paz e da concórdia entre os homens. Os efeitos desse labor, com toda certeza, sentiremos em nossas futuras reencarnações.

d) O trabalho como fator de reajuste espiritual e reconciliação

Sendo a Terra um mundo de expiações e provas, é de se esperar que seus habitantes, detentores dos mais variados graus evolutivos, guardem relativa ou acentuada sintonia com os padrões éticos e morais desta categoria de mundo, causa geradora da maioria dos desentendimentos humanos.

Quando do seu surgimento, entretanto, Deus, no infinito de sua sabedoria, encaminha as partes envolvidas para espaços de convivência que favoreçam a restauração da concórdia e do entendimento, então fragilizados. A Casa Espírita, pela natureza dos seus propósitos na sociedade terrena, não poderia declinar do chamado divino para acolher alguns desses irmãos em litígio, no sentido de favorecer sua reconciliação.

Dependendo do grau de discórdia, podem surgir comportamentos de risco para o processo evolutivo das partes e para a funcionalidade da própria instituição, todavia, a Espiritualidade benfeitora estará atenta para que dano algum atinja a Casa e a Causa espíritas, pois, no momento certo, agirá com eficiência no sentido de restaurar a paz e a funcionalidade da instituição.

Ante a possibilidade dessa ocorrência, reflitamos sobre duas situações delicadas: o confronto entre a dinâmica de trabalho do voluntário e aquela existente na instituição, e o conflito motivado por ciúme ou vaidade.

Em ambos os casos é indispensável que pelo menos uma das partes busque ampliar sua visão do que é servir com amor à causa do Cristo através do Espiritismo. Essa amplitude de vista, fatalmente, as levará ao diálogo fraterno, objetivando o reajuste imediato das relações, a compreensão de que nem sempre se pode alcançar tudo num só momento, e de que o avanço paulatino das ideias e empreendimentos guarda seus méritos. Não nos precipitemos assumindo posturas de embates, porque, se nossos propósitos forem corretos, mais adiante a Espiritualidade benfeitora os fará efetivar-se, sem dano algum à obra e à Casa. Nessas situações cabe-nos vigiar, renunciar à contenda, guardar sintonia com o plano espiritual superior, porque não interessam ao Espiritismo avanços que deixem no seu rastro desuniões, ódios, rancores, ou coisas similares, pois nossa Doutrina segue as pegadas do Cristo, que nos recomenda amarmo-nos uns aos outros e perdoarmo-nos, mutuamente, para que não venhamos a sofrer no futuro. Nos casos em que uma das partes se mantenha irredutível, cabe à outra dar seu testemunho de entendimento da lei de amor, recuando temporariamente do seu intento, continuando a exercer seu trabalho com dedicação e empenho, orando pelos companheiros que não o compreendem e, acima de tudo, tratando-os como irmãos.
Ao optarmos pela não agressividade ou pelo não confronto, estaremos arando o terreno para, no futuro, germinar com sucesso a semente da reconciliação ora plantada. Um porvir que poderá ocorrer ainda na atual reencarnação.

e) O trabalho como recurso favorável à desobsessão

Sabemos que a obsessão se estabelece em decorrência das imperfeições humanas, nas relações entre semelhantes, nesta ou em outras existências reencarnatórias, e que sua intensidade está intimamente ligada aos procedimentos e ações sintonizados com o mal. O inimigo invisível, ao perceber que sua vítima, mesmo com outra vestimenta corpórea, tem comportamento similar ao de outrora, sente-se estimulado a continuar sua vingança, no intuito de causar-lhe desconfortos e dores desnecessárias. Se, ao contrário, depara-se com seu desafeto, comportando-se de maneira totalmente diferente da anterior, atuando, por exemplo, como agente da misericórdia divina no alívio às dores dos semelhantes, ou mesmo contribuindo, com seu trabalho, para a felicidade de criaturas deste ou do outro lado da vida, a energia negativa que venha a liberar em direção à sua vítima será amortecida ou mesmo extinta, pois a força do bem, natural e espontânea, lhe é superior.

Dessa forma, e pelas inúmeras oportunidades de felicidade que o trabalho voluntário na Casa Espírita nos propicia, alistemo-nos nas suas fileiras e desenvolvamos nossas tarefas com muito amor, alegria, zelo e dedicação. Afinal, poucos são os que percebem que, trabalhando no voluntariado do bem, estão trabalhando ao lado de Jesus.

Fonte: Revista "O Reformador"  Outubro 2010