sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal


Comemoramos a data em que presumimos e convencionamos que Jesus retornou à Terra para uma missão extremamente longa e, portanto, difícil. Podemos inferir, por bem arrazoada lógica, que esta missão não começa, de fato no seu retorno, posto que sabemos que temos notícias sólidas de que o Mestre acompanhou a formação do Planeta.
Sem divagar, retornemos ao tempo do seu nascimento, num recuo de zoom e projetemo-nos ao tempo atual, posto que a nossa memória não consegue resgatar lembranças mais longínquas. E fixemos na sua mensagem. Não nela toda, porque também não a conhecemos por inteiro. Se a conhecemos, poucos sabemos interpretá-la e são também poucos os que conseguem vivenciá-las. Foquemos nossos sentido na síntese mais aceita de sua mensagem: AMEMO-NOS.
Neste tempo em que a esperança parece perder o sentido e que o amanhã parece, diante dos descalabros, não acontecer, firmemo-nos no amor, como dependentes dele. Como o oxigênio que alimenta segundo a segundo o nosso pulmão para dar condições de vida ao corpo; como o alimento que colabora na sustentação dos músculos, nervos e ossos, reflitamos o quanto é necessário nos amar. Não como um ordenamento imposto, mas como uma necessidade que sustenta a vida.
Morrem mais pessoas no mundo por falta de amor do que de comida. A falta de afeto é capaz de anular uma pessoa. A indiferença é uma das expressões mais violentas do orgulho e do egoísmo. Os verdadeiramente maus não são muitos. No entanto, o universo dos indiferentes é a esmagadora maioria. E quando muitos são indiferentes, a soma das suas forças adormecidas se torna muito mais forte, pela ausência dela, pela omissão, do que a ação chocante de alguém que agride afrontosamente. A indiferença é a violência calada, muda, mas extremamente agressora. E alcança a muitos! A violência que choca, que assalta, rouba, mata é relativamente muito pequena diante do universo da dor da indiferença.
Todos nós olhamos uma pessoa e não raro, suspeitamos dela. Uma marca, um jeito, um olhar ou uma atitude nos põe em guarda e é até possível se proteger.
Por que sinal, marca, atitude ou jeito identificamos um indiferente? Só o conhecemos quando nos nega o que pedimos confiantes em receber. A violência é imediata, mas a indiferença promete e não cumpre, procrastina, protela, nega prometendo que vai atender. E, de mansinho, escorrega, deixando frustrado aquele que necessita.
A indiferença é o desamor camuflado de amor. Carrega a beleza do amor, mas falsamente, nega o amor. O violento tem cara, tem marca, tem sinais identificadores, muitas vezes. O indiferente, não. Ele tem cara de bom moço, mas volta as costas quando ele parece ser a única opção.
Por isto, amemo-nos. Aprendamos a amar teoricamente. Aprendamos a fazer o amor agitar-se em caridade. Aprendamos a conviver, vivendo com ... e assim teremos alcançado a glória do supremo bem, porque amar representa a maior e mais expressiva força da mensagem do aniversariante. E se queremos presenteá-lo, façamo-lo com pequenas e consistentes ações dia a dia.
Por isto, desejo neste Natal que uses com maior vigor e competência os talentos que dispões. E veremos que, todo que desejamos acontecerá exatamente porque usamos os nossos talentos que nos foram dados. Aí está o segredo do sucesso.
Feliz Natal.
Feliz Ano Novo.
Família Maurícia através de Fiorido.