quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ANTE ALLAN KARDEC

Queridos amigos,

Hoje comemoramos mais um aniversário do nosso Codificador. Materializava-se em 1803, a 3 de outubro, na Terra o enviado de Jesus para restabelecer os propósitos da implantacão do reino de Deus na terra.

E qual a homenagem mais adequada, mais pertinente, mas afinada com este propósito que poderíamos fazer ao nosso Codificador. Uma festa para espíritos imperfeitos tem comida, música, encontros, passeios, roupas novas... Mas imagine-se recebendo a alta incumbência de preparar uma festa para um Espírito Superior. O que ofereceríamos a ele?

Pensei nisto e fui copiar a proposta de espíritos com grande sabedoria e discernimento e eis que acho em a Justica Divina, parte deste texto ( entre aspas)

"Perante as rajadas do materialismo a encapelarem o oceano da experiência terrestre, a obra Kardequiana assemelha-se, incontestavelmente, a embarcação providencial que singre as águas revoltas com segurança." 

"Por fora, grandes instituições que pareciam venerandos navios estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos de todas as procedências, se entrechocam na fúria dos elementos, multiplicando as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas."

"De que serviria, no entanto, a construção imponente se estivesse reduzida à condição derecinto dourado para exclusivo entretenimento de alguns viajantes, em tertúlias preciosas,indiferentes ao apelo dos que esmorecem no caos?"

"Prevenindo contra semelhante impropriedade, os sábios instrutores que escreveram a introdução de “O Livro dos Espíritos” (1), disseram claramente a Allan Kardec: “Mas todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro”.

Em Vinha de Luz achei estas observacões do criterioso Emmanuel, na licão _ Que de Especial Fazeis? e então li: que festa especial posso preparar, se já sei:

- que a vida prossegue vitoriosa, além da morte; 

- que me encontro temporariamente na Terra em favor de minha necessária iluminacão pessoal;
l
que o corpo carnal que tenho é simples vestimenta a desgastar-se cada dia; 

- que os trabalhos e desgostos do mundo são recursos educativos; 

- que a dor é o estímulo às mais altas realizações; que a nossa colheita futura se verificará, de acordo com a sementeira de agora; 

- que a luz do Senhor clarear-nos-á os caminhos, sempre que estivermos a serviço do bem; 

- que toda oportunidade de trabalho no presente é uma bênção dos Poderes Divinos; 

- que ninguém se acha na Crosta do Planeta em excursão de prazeres fáceis, mas, sim, em missão de aperfeiçoamento; 

- que a justiça não é uma ilusão e que a verdade surpreenderá toda a gente;
 
- que a existência na esfera física é abençoada oficina de trabalho, resgate e redenção e que os atos, palavras e pensamentos da criatura produzirão sempre os frutos que lhes dizem respeito, no campo infinito da vida.

"Indubitavelmente, a obra espírita é a embarcação acolhedora, consagrada ao amor do bem."

"Trabalhemos, acendendo fachos de raciocínio para os que se debatem nas sombras."

"Todos concordamos em que Allá Kardec é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o dever de dar-lhe expressão funcional aos ensino, com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de luz, entre os companheiros de Humanidade." ( Justica Divina, Emmanuel)

Diante de tudo isto, meus amigos, resta-nos festejar trabalhando mais em favor desta proposta, porque não é lícito, adequado, lógico  ao aprendiz permanecer deitado eternamente em berco esplêndido, enquanto, na natureza tudo trabalha em sintonia do benefício de todos, portanto, meus também.

Então, para o espírita hoje deveria ser o dia em que comemoramos o dia da acão espírita, festejando o trabalho de todos os dias, porque além de tantas obras deixadas com a marca de sua sabedoria e amor, associada aos outros Iluminares Maiores, o nosso Codificador deixou um legado eterno de trabalho em favor de todos.

Viva sempre Allan Kardec em nossos pensamentos, coracões e mãos.

Kardec foi e é, mais que um falador, um fazedor que nos ama intensamente, como Jesus lhe ensinou.

Viva Allan Kardec! 

Fiorido